segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

É tanta alegria se fazendo tristeza, tanta tristeza virando alegria...
É tanta vontade morrendo decepção e encarnando êxito...
É tanto tremor corajoso e olhar desviado (que queria tanto olhar).
É vida. É morte. Há uma coisa pequena entre os dois, há coisa grande entre nós.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Eu quis voltar... Quis do fundo do meu coração e com todas as esperanças que eu ainda tinha. There is no hope.
Foi como se eu colocasse os sapatos, pegasse e bolsa e corresse, ofegante, até o primeiro guichê e comprasse a última passagem. Tão certa, tão soluçante...
Foi como se eu corresse 80 km para olhar naqueles olhos, para sentir aquilo mais uma vez, aquela sensação de pertencimento, que eu nem sei se existe, mas que me fez tão feliz um dia. O sorriso que me fez acreditar que eu podia tudo, que era tudo meu.
Cheguei àquela porta e quando enchi o peito de coragem não senti o mesmo cheiro de outrora, não era meu, não era eu. Eu juro que não quis pensar demais, mas me fez perder tantas e tantas noites de sono (me fez perder os sonhos) que eu hesitei. Eu desisti e voltei mais rápido do que eu fui.
Não era meu, NÃO ERA MEU! O dedo trêmulo nem chegou à campainha, a mão insegura abortou...
There is some hope, I just dont know where it is...
Se eu não souber, quem há de saber? Você? I dont think so...