Chega de procurar pontuações, fugir dos jargões e repousar na poesia. Chega de agradar o que não retribui.
As musas, os deuses ou até mesmo o dicionário não podem me alcançar aqui, aqui onde eu respiro, olho e reflito intocável e impassível, se a minha felicidade é sensível como a sua, ou se você consegue entender que a minha alegria é permeada de falhas, que meu êxito corre ao lado do fracasso, e que esta corrida não tem fim (mas tem sim intervalos, e são estes que determinam o momento). Mas o que me faz coçar a cabeça e repetir um movimento que outros atribuíram à dúvida, é se você pode entender, através ou até mesmo sob todas estas queixas, que isto me faz humana. E ser humana é o único jeito que eu sei ser.